Na postagem de hoje, o Hibikicast traz até você mais uma sensacional entrevista. O entrevistado da vez é o ex-ator Shohei Kusaka que no Brasil ficou conhecido pelos papéis de Kaminin Oruha (Sekai Ninja Sen
Jiraiya) e Naoto Tamura/Jiban (Kidô Keiji Jiban). Esta entrevista foi publicada na revista Toei hero Max (Vol.27), lançada dia 1 de
novembro de 2008 e foi traduzida pelo Michel Matsuda que gentilmente cedeu o conteúdo do seu antigo Blog, o Universo Otaku, pra gente postar aqui na nossa página. Esperamos que você curta!!!
THM: Primeiro, nos conte o que te levou a escolher o caminho de ator.
Kusaka: Quando eu estava no 3º ano ginasial, fui convidado por um colega de classe a entrar para um grupo teatral infantil chamado “Tokyo Hoei”.
Minha irmã mais velha tinha uma grande admiração pelo mundo artístico,
mas no meu caso não era tanto assim. Inicialmente eu tinha entrado no
grupo teatral apenas por curiosidade, mas depois de 2 ou 3 anos fazendo
trabalhos em comerciais e outras coisas, sentia que o mundo da
interpretação ia ficando cada vez mais interessante.
THM: Nesta época você participou como convidado no 5º episódio de Uchû Keiji Sharivan, no papel de Tokio.
Kusaka: Em Sharivan, eu tinha 17 anos. Eu me lembro que a locação utilizada foi o bairro chinês de Yokohama (Yokohama Chûka Gai).
Estava correndo de moto, levando na garupa uma atriz (Rieko Yoshikawa,
intérprete da Yoko), numa certa mina, na cidade de Yorii. Pensando
agora, fiz algo estremamente perigoso.
Shohei Kusaka no papel de Tokio em Sharivan 1982
THM: Mais ou menos em que época você mudou seu nome verdadeiro (Hiroshi Tokoro) para o nome artístico de Shohei Kusaka?
Kusaka: Foi quando eu mudei de filiação para a “Tamura Pro”.
Terminando o colegial, quando eu estava em dúvida de qual carreira
seguir, recebi um convite do presidente Tamura (Kyôichi). Então foi a
partir daí que eu resolvi tentar oficialmente o caminho da
interpretação. O nome artístico foi dado pelo presidente. No Templo
Hiei, conhecido como o Deus das Artes, várias opções de nomes foram
apresentadas, e o escolhido acabou sendo Shohei Kusaka.
THM: Nos conte algo de quando você interpretou o Kaminin Oruha, em Jiraiya.
Kusaka: Este é um personagem que me deixou surpreso, no local de gravação. No script, estava escrito que era um ninja que controlava o origami,
mas eu não pensava que tinha que usar máscara. Só a parte dos meus
olhos é que apareceia na tela. Jamais pensei que fosse tão complicado
fazer ação, já que com aquela vestimenta e a máscara, a interpretação
ficava muito comprometida. Mesmo sendo cortado pelas costas, não dava
pra perceber de imediato se fui cortado ou não. O diretor Mitsumura
(Kaneharu) do episódio 12 me orientava rigorosamente, aos gritos de “Mova-se! Mova-se!”. Mas eu gosto do personagem Oruha, acho que uma “katana”
de ninja combina comigo mesmo. Eu também acabei ficando bem amigo do
Tsutsui (Takumi), o Jiraiya, a gente combinava a interpretação antes de
entrar nas gravações, era divertido. O Tsutsui é uma pessoa bem séria,
acho que totalmente o inverso de mim (Risos). Ele se esforçou bastante,
concentrando-se durante um ano em Jiraiya, chegando até a mudar de
residência para próximo do estúdio de Oizumi. Hoje, me deixa muito feliz
vê-lo atuando em filmes e comerciais.
Kaminin Oruha, em Jiraiya
THM: Em
Jiraiya, você apareceu por três vezes como Oruha, nos episódios 12, 26 e
45, e em Jiban, você finalmente alcançou o papel principal.
Kusaka:
Eu mesmo só fiquei sabendo (que faria o Jiban) de última hora, mas já
no final de Jiraiya, parece que o pessoal do staff já sabia de algo.
Após aparecer no filme “My Phoenix”, estrelado pelo Kai
Shishido, houve a sessão de fotos de Jiban, mais ou menos na época
quando o meu cabelo estava mais comprido, depois de tê-lo cortado curto
para o papel do filme. Na sessão de fotos, a medida que eu ia escolhendo
as poses, segurando uma pistola e a caderneta eletrônica (denshi techô) do Jiban, lentamente veio a sensação real do tipo, “Ah, eu vou me tornar um herói” (Risos).
THM: Ao interpretar o chamado “Henshin Hero”, você recebeu algum tipo de atenção especial?
Kusaka:
Não que alguém tenha me dito isso, mas um herói tem que ter como raízes
odiar o mal, vencer o mal e proteger os fracos, poder dizer claramente
que o bom é o bom e o mal é o mal, tinha que interpretar um herói assim,
e foi com esse sentimento que eu entrei nas filmagens. Além disso, como
eu só tive a experiência de atuar em dramas com até 2 cours (meio ano), seria necessário uma boa auto-gestão para uma filmagem de um ano.
THM: Você também faz a voz do Jiban depois de transformado, mas teve algo de difícil na dublagem?
Kusaka:
O que foi me dito pelo orientador, na minha primeira vez em dublagem,
era que por mais que eu mesmo achasse que estivesse soltando a voz com
força, ela poderia não sair como eu pensava, quando fosse ao ar. No
início eu não compreendia bem, mas vendo ao ar, ah, certamente era
verdade. Se eu não soltasse a voz com mais força, a sensação de força do
Jiban acabaria não saindo, então tive que dar um jeito. Nas cenas que
eu lutava como Jiban, tinha que diferenciar as vozes de quando eu
estivesse atacando (Huh!, Uh!), das vozes de quando eu estivesse
apanhando (Uuhh!).
THM: Jiban havia sido estabelecido como um “Keishisei” (Senior Superintendent=Uma das patentes da polícia japonesa), e como tal, tinha várias falas imponentes.
Kusaka: Eu gostava das cenas em eu me aproximava do inimigo dizendo as “Cláusulas Anti-Biolon”, pois se parecia com o “Momotarô Zamurai”
[Personagem clássico de dramas e filmes, que também falava umas
“cláusulas” ao encarar os inimigos]. Eu sempre dizia a cláusula 1, a
cláusula 2 e o complemento da cláusula 2, mas às vezes chegava até a
cláusula 6, e sempre dizendo coisas diferentes. Aquilo era bem legal.
Aquela cena é realmente uma benção ao ator, em outras palavras, foi
muito agradável. Realmente, se o herói não for forte, não dá.
Inexpugnável, que tranquiliza ao aparecer. Um Jiban assim é preciso
colocar o “espírito” (tamashii) nas falas, para as pessoas
sentirem a presença dele. Por isso, ao inserir as falas do Jiban nas
cenas de ação, dentro da cabine de dublagem, acima de tudo tinha que ter
entusiasmo. Eu adoro aquela cena em que o Jiban verte a Maximilian
Sword, com o pôr-do-sol ao fundo.
THM: O que achou das pessoas que contracenaram com você?
Kusaka: Eram várias as cenas que eu contracenava com a (Mashita) Konomi,
e a gente combinava muito bem, era muito afeiçoado a ela, foi fácil de
atuarmos junto. A Konomi tinha o papel de minha irmã mais nova. Na vida
real eu tenho uma irmã mais velha, e por não ter uma irmã mais nova, não
sabia de que jeito encarar isso, então fui interpretando em busca dessa
resposta. Mas lembro que conseguimos interpretar de forma bem natural.
Também já lanchamos junto perto do estúdio. Eu também me dava bem com os
membros do Departamento de Polícia. A Enokida (Michiko), a Yoko Senpai,
e o Konishi (Kunio), o Seishirô, continuavam sempre com o mesmo ânimo,
desde o início das gravações, de manhã, até o término delas, ao tirar a
maquiagem. Acho que conseguíamos uma interpretação em que até mesmo a
respiração combinava. O Ishihama (Akira), intérprete do Yanagida, também
era uma pessoa maravilhosa. Ele combina com óculos de sol. Era comum eu
contracenar com o Ishihama na base do Jiban, mas sempre ao entrar neste
set, eu sentia um nervosismo diferente das locações, eu ficava mais
ligado.
THM: O Yanagida tinha uma certa importância,
pois era um dos poucos que sabia a identidade do Jiban. Ele demonstrou
uma sólida presença no episódio 11 (Shôjo to Senshi no Kokoro no Chikai), aquele em que é revelado o segredo do nascimento do Jiban.
Kusaka:
Eu me lembro bem desse episódio 11. Tem aquela cena em que o Naoto
perde a vida debaixo da chuva, lutando contra o Uninoid. Rodado de
noite, foi uma filmagem complexa, que fez uso de “chuva artificial”.
Estava muito, muito frio, e o fato de eu estar com o corpo tremendo, na
cena em que seria morto, não era encenação não (Risos). Mesmo morto, a
tremedeira não parava. O diretor ficava dizendo, “Para de tremer!”.
THM: Se você tiver histórias interessantes da época da filmagem, nos conte por favor.
Kusaka: Hum, eu já causei muitos transtornos ao pessoal do staff.
São várias as histórias de falhas. Já causei problemas aparecendo de
uma hora pra outra bronzeado, ou então com o cabelo diferente, depois de
tê-lo cortado durante as filmagens (Risos). Mas o maior problema era
mesmo acordar cedo. Não tinha jeito, de manhã dava sono mesmo. Várias
vezes eu acabei dormindo demais e perdendo a hora... Sempre partíamos às
5 ou 6 horas da manhã. Nisso, teve apenas uma vez que eu causei um
grande atraso. Com a partida marcada para às 6 da manhã, eu acabei
acordando bem depois das 9 horas, e sem a minha presença na locação, não
tem filmagem. Logo telefonei, e fui de carro o mais rápido possível até
o Yoshimi Hyakketsu, em Saitama (As Cem Cavernas de Yoshimi, uma das
locações situada na cidade de Yoshimi). Chegando lá, é óbvio que
esbravejaram comigo, perguntando o que eu estava fazendo. A gravação
começou logo, e por mera coincidência, era uma cena “em que eu reflito debaixo de uma cachoeira” (Risos). Realmente, não sabia como me desculpar. Causei um grande transtorno ao manager da época.
THM: Tem alguma lembrança das cenas de ação?
Kusaka:
Como Naoto Tamura, eram várias as cenas em que eu saía voando ou era
arremessado. Não que eu tenha feito um treinamento especial, mas vendo o
pessoal do JAC (atual JAE) treinando com um mimi-trampolim, eu também
pedi para me incluírem e treinava junto. Na forma de Naoto, eram várias
as cenas em que eu apanhava dos Bionoid, quase sempre saía com dor, já
que eu só tomava, era horrível (Risos). No episódio 32 (Pearl no Namida wa Konjiki no Umi ni),
realizado na praia Miura, tinha uma cena em que o Naoto mergulha no
mar. Eu jamais disse que não faria algo, já que eu tinha aceitado o
desafio quando me disseram pra fazer de tudo. Eu mesmo é que dirigia o
carro também. Conseguia parar o carro exatamente na posição indicada,
sempre recebia o “OK” já na primeira tentativa (Risos).
THM:
A Rie Takigawa, atriz convidada do episódio 32, no papel da Pérola, era
a mesma que atuou com você no episódio 5 de Sharivan, que antes
utilizava o nome de Rieko Yoshikawa.
Kusaka: Sim. Depois de tanto tempo desde a época de Sharivan, ela tornou-se uma linda mulher mesmo. Quando recebi o script
do episódio 32, tinha sido avisado de que a Yoshikawa ia aparecer.
Enquanto eu imaginava em poder encontrá-la novamente, fiquei preocupado
com a possibilidade dela ter se esquecido de mim, mas felizmente ela
conseguiu se lembrar (Risos).
THM: Nos conte alguma história de episódios ou convidados, que você guarda em suas lembranças.
Kusaka: Tenho profundas lembranças do episódio em que a Enokida se veste como uma princesa de filmes de época (Episódio 36 Yumemiru Chanbara Kaibutsu!).Eu também, no episódio 30 (Bishônen Kotarô Ichiza no Kaibutsu),
tinha colocado pela primeira vez uma peruca de filmes de época. Ainda
me lembro bem dos convidados deste episódio, o Chiyonosuke Azuma e o
Kotarô Ryû. Em Jiban, acho que em cada episódio apareciam vários atores
convidados. Hoje, ao assistir filmes, acabo me recordando algo como “Ah, já havia me encontrado com esse ator antes em Jiban”.
E mais, tinha um episódio com a participação do Takumi Hashimoto, que
havia interpretado o próprio Manabu Yamaji, irmão mais novo do Tsutsui,
em Jiraiya (Episódio 31 Manatsu no Yoru no Ninja Gassen). Em Jiraiya, eu é que era o intruso, o ator convidado, só que agora foi a vez dele ser o convidado. “Waa, você veio mesmo”,
disse eu todo feliz. A voz dele tinha mudado, já que ele estava bem
mais amadurecido. No ônibus que ia rumo à locação, ele reclamou que o
“tempo de espera era muito longo”, aí eu respondi, “O que você tá dizendo, na época do Jiraiya, quanto tempo você acha que eles me deixaram esperando?”, lembro-me de uma conversa assim (Risos).
THM: Na época da exibição, houve interação direta com as crianças?
Kusaka: Acho que foi na época do verão, mas eu cheguei a participar de um evento de promoção de vendas na Takashimaya
(famosa rede de loja de departamento), de Yokohama. Nesta ocasião,
vendo pela primeira vez os brinquedos como o Denshi Techô (Caderneta
Eletrônica), fiquei admirado, “nossa, como isso vende”. No palco, eu
cantei uma música de inserção, e depois, disse algo como “Se houver algum problema, me chamem através do Denshi Techô!”.
Ao fazer isso, a criançada foi toda comprar o denshi techô, e todas
abriram as embalagens ali mesmo e começaram a chamar pelo Jiban (Risos).
Participei de vários eventos na região de Kantô, como no Seibuen (Parque) ou no Isetan (Shopping).
THM: Por falar em música de inserção, você cantou duas, a “Sakuretsu Passion” e a “Jiban no Himitsu”. Ambas são ótimas músicas, que mostram o lado forte do herói Naoto Tamura.
Kusaka:
Isto foi algo muito repentino. Não houve ensaio, nem nada. De início,
eles me passaram uma fita cassete com a melodia, a qual eu ficava
escutando no carro, no caminho ao estúdio. Lembro-me que ambas as
músicas tinham uma melodia um tanto complicada. Num certo dia, após
terminar as filmagens, vieram me dizer que “só hoje eu teria uma brecha
na agenda”, então fui ao estúdio realizar a gravação das músicas. Levei
apenas cerca de 2 horas. Foi a minha primeira experiência em gravação,
mas ficou só nisso, nunca mais tive outra oportunidade.
THM:
O Jiban é um herói robô metálico, mas o Naoto, antes de se transformar,
é muito amigável, é forte a impressão de um gentil irmão policial.
Kusaka:
Mais ou menos no meio da série, fiquei muito preocupado com esse
negócio de herói, herói. Comecei a pensar se o Naoto Tamura tinha mesmo
essa imagem de herói, tipo um irmão mais velho que está sempre ao lado,
bem íntimo. Durante as gravações em algumas locações, várias crianças
vinham me pedir para dar autógrafo, e quando isso acontecia, sempre
advertia, “tem que respeitar a ordem”. Fico pensando se o Naoto Tamura
tinha mesmo essa imagem natural de herói.
THM: Nos momentos privados, as crianças vinham conversar com você?
Kusaka: Sim. Elas viviam dizendo, “É o Naoto! É o Naoto!”, ao me verem. Elas viviam me pedindo para me transformar, aí neste caso eu respondia, “Não, agora não posso me transformar, pois não dá pra saber se o Biolon está me vendo”
(Risos). Acho que eu conseguia convencê-las. Todavia, por elas serem
telespectaras assíduas, como recompensa, eu sempre dizia algo como “Se houver algum problema, eu virei para socorrer”.
Ao dizer isso, da mesma forma que eu sentia admiração por Ultraseven ou
Kamen Rider quando criança, tinha plena consciência de que “eu era
visto pelas crianças, com o mesmo olhar que eu tinha pelos heróis
daquela época”. Eu sempre tive a intenção de querer dar o sonho a um
criança. Mesmo quando vinha um convidado para o papel de crinaça, se eu
estivesse no lugar desta criança, com certeza ia querer guardar boas
lembranças, e por isso eu conversava bastante. Em Jiraiya, como o
Tsutsui agia desse jeito, eu acabei sendo influenciado. Isso porque o
Tsutsui realmente tinha a natureza de um herói. Assim, eu tinha a
consciência de que “antes ou depois, o Jiban=Naoto Tamura era eu mesmo”.
Eu ficaria muito feliz se as crianças que cresceram assistindo Jiban
dissessem que, falar em herói é falar de Jiban.
THM:
Você atualmente está trabalhando como empresário de uma agência de
talentos, mas em que época você abandonou a carreira de ator?
Kusaka:
Dentro de mim, o ator Shohei Kusaka se encerrou em Jiban. Entrei no
ramo da interpretação a partir da época ginasial, e desde então, sempre
segui com a carreira de ator, mas quando eu estava com 24~25 anos, saí
da “Tamura Pro”, pensando por mais uma vez em meu futuro. Dois anos depois, fui acolhido novamente pela Tamura Pro,
mas desde essa época até hoje, sempre pelos bastidores, trabalhando
como empresário. Recentemente, como próximo passo, eu me mudei para uma
empresa chamada “Extention”,
que cuida da carreira de esportistas e pessoas ligadas à cultura. Agora
eu sou o encarregado do advogado internacional, Hideki Yashiro. Já teve
casos de eu encontrar de repente, pessoas com as quais eu já tinha
contracenado antes, ao visitar emissoras de TV, como empresário. Tem uma
pessoa chamada Natsuhira Eno, ex-ator que atualmente trabalha como
produtor chefe da TV Asahi, e que foi um dos convidados do episódio do “Encontro Coletivo” em Jiban (Episódio 29 Shûdan-Miai de Dai Donden). Ao dizer para o Eno que “nós já trabalhamos juntos anteriormente”, após pensar um pouco, ele conseguiu se lembrar, “Ah, Jiban!?”
(Risos). Depois, teve o caso da Konomi, que recentemente eu a encontrei
por acaso numa emissora de TV. Como tinha mais de 10 anos que eu não a
via, fiquei pensando se ela ia me reconhecer ou não, e não é que ela
logo me reconheceu. Jamais pensei em encontrá-la num lugar desses, a
surpresa foi tanta, que até começou a escorrer uma lágrima... Fiquei
muito feliz.
THM: Relembrando novamente a obra Jiban, conte-nos de forma resumida a sua impressão.
Kusaka:
Jiban, para mim, é um herói que “eu gostaria que existisse de verdade”.
Enquanto que eu mesmo interpretava, eu também era um dos
telespectadores. Gosto do Jiban um tanto assim. Ele é um herói
futurístico, com corpo feito em metal, mas dá pra sentir em algum lugar a
“temperatura do corpo”, ou seja, é muito forte a impressão da
existência “humana” dele. Gostaria que existisse nos dias de hoje um
“herói forte e confiável” como o Jiban, que tranquiliza ao aparecer, que
sempre vem para ajudar nos momentos difíceis.
Gostaríamos de agradecer mais uma vez ao Michel Matsuda pela Gentileza de ceder o material do seu site!!!
Excelente entrevista. Só senti falta de perguntarem pra ele como foi e o que ele achou do episódio impactante da morte do Jiban. Mas nota 10
ResponderExcluirChorei na morte de Jiban.Mas gostava muito.
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